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Marcelo defende “repensar o Natal em família”, DGS quer famílias a “confraternizar menos”

O aumento dos casos de covid-19 em Portugal levou as autoridades a ‘carregar’ nos alertas, com o Presidente da República a visar já o período natalício.

À margem de uma visita ao hospital de Braga, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é preciso “repensar o Natal em família” e insistiu que é necessária uma “precaução adicional neste período de pico” da pandemia.

“É preciso repensar o natal em família, repensa-se o natal em família. Não pode ser um natal com 100 pessoas, com 60 pessoas, com 50 pessoas, com 30 pessoas, divide-se o natal pelas várias componentes na família”, afirmou o chefe de Estado.

“É preciso que as pessoas percebam que isto é uma tarefa de todos. Essa tarefa significa cada qual por si fazer um esforço. Vamos fazer esse esforço”, reforçou Marcelo.

O Presidente da República desabafou ainda que “não serve de nada tornar obrigatório” algumas medidas sanitárias, como “por máscara no acesso a determinado tipo de estabelecimentos” ou “por máscara na circulação na via pública, nos prontos de cruzamento e encontro com maior número de pessoas”, se “as pessoas não fizerem”.

“Ou as pessoas se defendem, levando a sério aquilo que é determinado, ou não estão a contribuir para a sua saúde e para a saúde dos outros, para a economia, para o emprego”, concluiu.

No mesmo sentido, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, pediu às famílias para “confraternizar menos”, na conferência de imprensa de hoje sobre a situação epidemiológica.

De acordo com os números oficiais, as confraternizações familiares estão na base de 67 por cento dos últimos casos registados em Portugal.

“As confraternizações familiares, que muitas vezes incluem refeições, sem máscara, levam a descontração e isso leva a contactos, que proporcionam o contágio. Apelamos às famílias para que tentem confraternizar menos, nesta fase em que o vírus está mais ativo em Portugal e na Europa”, frisou Graça Freitas.

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