O Presidente da República considerou hoje, no Funchal, que a criação do novo hospital da Madeira deve ser “uma realidade rápida” e “uma prioridade”.
Marcelo Rebelo de Sousa respondia à pergunta de um dos alunos que participou num debate subordinado ao tema “Perspetivas para o finalista do ensino secundário” com turmas do 12.º ano, no âmbito da visita que está a efetuar à Madeira.
“Espero que seja uma realidade rápida para os madeirenses porque é uma realidade fundamental”, declarou o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, face à realidade, espera que se “concretize, obviamente”.
O Presidente disse acompanhar “atentamente” o que se passa na Madeira, assegurando que conhece “a problemática” do processo do novo hospital da Madeira.
O projeto “é uma prioridade, porque é um salto em termos de necessidade, quantitativo e qualitativo”, que além disso “exige uma resposta qualitativa diferente, que é o novo hospital”.
O projeto do novo hospital tem um custo estimado de 340 milhões de euros, tendo o Governo da República, através do primeiro-ministro, assumido publicamente uma comparticipação de 50 por cento do custo da construção e equipamentos.
Contudo, uma resolução do Conselho de Ministros acabou por fazer entrar na equação da comparticipação os valores dos imóveis devolutos dos atuais hospitais (Dr. Nélio Mendonça e Marmeleiros), o que reduziu o apoio para 96,5 milhões de euros em vez dos 132 milhões inicialmente previstos.
Esta situação tem gerado polémica entre os executivos regional e nacional.
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