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Marcelo defende atualidade de valores de António José de Almeida como combate à corrupção

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje a atualidade dos valores do antigo chefe de estado António José de Almeida, como o combate à corrupção e ao compadrio, a defesa do ambiente e da igualdade.

Em declarações aos jornalistas em Penacova, distrito de Coimbra, onde participou numa cerimónia evocativa do centenário da eleição de António José de Almeida como Presidente da República, o chefe de Estado frisou que o homenageado “sempre teve a luta contra a corrupção, contra o compadrio, contra o favoritismo, contra o clientelismo, a preocupação com os direitos da mulher, a preocupação com o ensino básico, com a igualdade perante as condições sociais, a luta contra a descriminação social e contra a pobreza” na sua ação política.

“E depois a ideia da proximidade do poder local, até a defesa da natureza, que na altura era bastante avançada, ele foi um defensor da Natureza, hoje diríamos quase um ambientalista ou ecologista”, enfatizou o PR sobre António José de Almeida, que exerceu o mandato entre 1919 e 1923.

“É um exemplo daquilo que deve ser um Presidente da República, do que deve ser, no fundo, a vida democrática em Portugal. E ele foi esse exemplo, não há dúvida”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa.

Marcelo frisou que a sua intervenção na sessão evocativa sobre a vida de António José de Almeida pretendeu relembrar que os valores do antigo chefe de Estado da I República “são importantes hoje”.

“É importante continuar a lutar contra a corrupção, é importante não haver nepotismos, favoritismos, clientelismos, escolhas de pessoas na base de critérios que não a competência, é importante a transparência na vida pública, é importante a luta pelo diálogo, pela compreensão, pelo pluralismo, pela aceitação da diferença”, defendeu o PR.

O Chefe de Estado afirmou ainda que a luta terá de ser pela valorização das democracias: “Se as democracias não são verdadeiramente democráticas, hão de surgir a preencher esse vazio outras forças que não serão, em muitos casos, democráticas”, alertou.

Na sessão de hoje foi apresentado um projeto, ainda em curso e sem financiamento aprovado, de uma futura Casa-Museu dedicada a António José de Almeida e à I República, a instalar na aldeia onde nasceu, no concelho de Penacova.

Lusa

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