Rebelo de Sousa insta o primeiro-ministro a fazer uma “remodelação de fundo”, com a saída de Relvas, e sugere Paulo Rangel, Daniel Bessa e Fernando Nogueira. O comentador da TVI pensa que uma demissão do Governo “era uma insanidade”, “qualquer que seja a decisão do Constitucional”.
O Governo está firme, desde que alguns ministros caiam numa remodelação “de fundo”, defendeu ontem Marcelo Rebelo de Sousa, no comentário dominical para a TVI. O antigo líder do PSD aconselha o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a abdicar do ministro mais contestado – “uma remodelação sem Miguel Relvas é uma brincadeira” – e a trazer nomes de “senadores” ou com prestígio, como Fernando Nogueira, Daniel Bessa e Paulo Rangel.
“Não pode ser um jogo de cadeiras, por isso ou Passos Coelho percebe que tem de fazer isto ou não percebe. Se não percebe ele vai arrastar-se penosamente”, antecipou o comentador político, garantindo que um cenário de demissão, caso o Tribunal Constitucional chumbe várias normas do Orçamendo de Estado em vigor, seria “uma insanidade absoluta”.
