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Marcelo assume falha na polémica das vacinas para a gripe

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e recandidato a Belém, assumiu a responsabilidade por ter garantido que havia vacinas da gripe para todos que a quisessem.

Na primeira entrevista como candidato nas eleições de 24 de janeiro, à SIC Notícias, Marcelo começou por lembrar que só deu essa garantia depois de ouvir Marta Temido, a ministra da Saúde.

Logo de seguida, assumiu o erro, uma vez que tal não foi cumprido.

“Eu assumo a responsabilidade, não é para encobrir. O Presidente não é só para as coisas boas, é mais para as coisas más”, afirmou.

Antes, tinha lembrado as garantias dadas por Marta Temido.

“Quando tenho ali a ministra da Saúde, que garante que há vacinas para todos e que estarão vacinados até dezembro, eu achei que era de acreditar, que a ministra estava a assumir um compromisso público”, afirmou.

Com a vacina contra a covid-19 prestes a chegar a Portugal, o atual chefe de Estado recusa-se a dar qualquer garantia, assegurando que está a recolher toda a informação possível.

“É tal a minha preocupação que eu insisti em ter contactos com as empresas produtoras. Quis saber as quantidades e os prazos. Ficou muito claro que há vacinas que estão atrasadas, não contemos com elas em janeiro”, adiantou.

O Novo Banco foi outro dos temas ‘quentes’ da primeira entrevista do candidato presidencial, que não comentou a competência do Tribunal de Contas para a realização de uma auditoria a uma instituição bancária.

Recorrendo-se da auditoria da Deloitte, voltou a criticar a demora.

“O erro é esse, porque é que durou nove meses? Foi esse o meu protesto. Sei que o então ministro das Finanças não gostou muito, parecia-me evidente que era tempo de mais”, sustentou.

Outro tema colocado ao candidato Marcelo foi o plano de reestruturação da TAP. Para o Presidente, a certeza é que a TAP precisa de mudanças.

“Tem de se fazer uma reestruturação e tem de se pagar o preço dessa reestruturação”, defendeu.

Questionado sobre o papel do Chega na direita política portuguesa, o antigo presidente do PSD lembrou os vários consensos que ‘negociou’ e recusou tecer comentários sobre André Ventura, o deputado do Chega que é, tal como Marcelo, candidato a Belém.

Sobre a possibilidade do Chega chegar ao Governo por coligação com o PSD, o Presidente e candidato salientou que não existe “razão constitucional” para travar um acordo dessa natureza.

“Como Presidente, há coisas que tenho de fazer que gosto e outras que não gosto”, concluiu.     

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