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Marcelo alerta para “os ‘portugais’ esquecidos por quem vive no Portugal”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apontou hoje a organização e a gestão da floresta como “o grande desafio dos próximos anos”, para que se evitem tragédias idênticas às dos incêndios de 2017.

“É o desafio de todos: do Estado, das autarquias, das populações”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em Lajeosa do Dão, no concelho de Tondela, onde hoje inaugurou as novas instalações de uma farmácia que foi destruída pelas chamas em outubro de 2017.

Na sua opinião, não mexendo na organização e na gestão da floresta, “tudo o resto é insuficiente para se evitar uma situação crítica”.

Dos incêndios de junho e outubro de 2017, o chefe de Estado considerou que “houve lições que foram retiradas, algumas tristes”, e que todos têm a noção de que “a causa primeira tem muito a ver com a organização e a gestão da floresta”.

No entanto, acrescentou, “isso demora sempre mais tempo a por de pé” pelas várias instituições, sejam as antigas, sejam as que entretanto foram criadas.

“O grande desafio é ter-se condições no ordenamento da floresta, na gestão da floresta, para que não haja causa para nada que seja sequer parecido com o que aconteceu em 2017. Estamos todos de acordo que isso é fundamental, porque daí se parte para a prevenção e é mil vezes melhor prevenir a ter de remediar”, frisou.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou o “mérito enorme das populações” e a sua garra para reconstruir o que as chamas destruíram, como foi o caso da farmácia que hoje inaugurou.

O Presidente da República destacou o papel das farmácias por todo o país, “mas sobretudo naqueles ‘portugais’ que são muitas vezes mais esquecidos por quem vive no Portugal que aparece mais vezes na televisão, na rádio e nos jornais”.

“É fundamental que a saúde esteja presente nesses ‘portugais’ esquecidos, sobretudo num país como o nosso que, infelizmente, ainda continua a envelhecer”, sublinhou.

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