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“Mantenho o que disse sobre Joacine”, reage Ventura

André Ventura reage à controvérsia gerada pelo seu comentário sobre Joacine. O deputado do Chega não recua na afirmação e esclarece, à TSF, que não defendeu “nenhuma deportação física”. Mas reitera a ideia, acusando a parlamentar do livre de não defender os interesses de Portugal. “Quando é assim, mais vale ir embora”, acrescenta Ventura.

Um post do deputado e líder do Chega, que reagiu mal a uma proposta de Joacine, deu origem à controvérsia.

A parlamentar do Livre, Joacine Katar Moreira, defendera que o património das ex-colónias fosse devolvido às comunidades de origem. André Ventura respondeu no Facebook.

“Eu proponho que a própria deputada Joacine seja devolvida ao seu país de origem. Seria muito mais tranquilo para todos… inclusivamente para o seu partido! Mas sobretudo para Portugal!”, escreveu, nas redes sociais.

O post gerou controvérsia, com o PS a avançar com um voto de condenação e a ministra da Justiça a considerar que André Ventura adotou um discurso xenófobo.

Contactado pela TSF, André Ventura não recua. “Aparentemente, a senhora deputada Joacine perde todo o seu tempo como parlamentar não a defender os portugueses que representa, ou Portugal, que também representa, mas a defender interesses estrangeiros. Está permanentemente a atacar a nossa história e a defender interesses estrangeiros”, acusou.

André Ventura reitera a ideia: “Quando é assim, mais vale ir embora. Quem não gosta de Portugal, quem não quer amar esta História e este país, não pode ser, na minha opinião, representante político dos portugueses”.

Na mesma declaração à TSF, refere que não retira o que disse. “Foi uma linguagem irónica que tem sentido muito profundo, que é: um parlamentar, em Portugal, não pode defender interesses estrangeiros”, insiste.

“A linguagem foi irónica, não me referi a nenhuma deportação física, como é evidente. Quem vir o contexto percebe perfeitamente o uso da palavra ‘devolução’ – porque o próprio Livre propunha a “devolução” do património português às colónias. E por isso mantenho o que disse. Acho que os portugueses perceberam”, conclui.

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