O episódio ficou conhecido como “a fúria das nozes”, mas as agências internacionais não chegam a um consenso sobre quais os frutos secos envolvidos.
Em causa está o ‘ataque de diva’ de Heather Cho, antiga vice-presidente da Korean Air e filha do (então e agora) presidente.
A 5 de dezembro de 2014, a executiva não gostou da forma como lhe serviram frutos secos a bordo. Ao invés da saqueta, exigiu que as nozes (segundo a Reuters; o The Telegraph refere que foram castanhas) fossem servidas num prato.
Perante a ‘desobediência’ da tripulação, Heather Cho deu ordem para fazer o avião regressar ao hangar, quando o aparelho já estava a caminho da pista para levantar voo.
A ordem da vice-presidente violou as leis da aviação, determinou hoje o Tribunal de Seul, condenando a arguida a um ano de prisão.
Heather Cho, também culpada de tentativa de agressão e obstrução da investigação, alegou estar inocente de todas as acusações, incluindo de ter batido no chefe da equipa de hospedeiros de bordo, Park Chang Jin, com um manual de instruções.
“Trata-se de um caso em que a dignidade humana foi esmagada”, declarou o juiz presidente, Oh Sung-woo.
A prisão de Heather Cho, que aguardou o julgamento em prisão preventiva (desde 30 de dezembro), fez relançar o debate sobre as relações familiares nas administrações das grandes empresas da Coreia do Sul.
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