Economia

Malparado das empresas e famílias volta a cair de maio para junho e fica em 12.400 milhões

O crédito malparado das famílias e das empresas diminuiu para 12.400 milhões de euros em junho face ao mês anterior, representando 6,62 por cento do total dos empréstimos concedidos, segundo divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com números divulgados hoje pelo banco central, no final de junho o total de empréstimos concedidos pela banca às famílias e às empresas totalizava 187.215 milhões de euros, dos quais 12.400 milhões de euros eram considerados créditos vencidos, o equivalente a 6,62 por cento do total dos empréstimos.

O malparado das empresas e famílias tem vindo a descer praticamente todos os meses desde o final de 2016, depois de ter representado mais de 9 por cento do total dos empréstimos concedidos. Desde março deste ano representa menos de 7 por cento do total dos créditos.

A redução dos empréstimos vencidos nas empresas, que desceram de 8.626 milhões de euros para 8.302 milhões de euros no último mês do ano, justifica a maior parte da queda de 527 milhões de euros do montante de crédito malparado entre maio e junho.

Em junho, o crédito de cobrança duvidosa nas empresas passou a representar 11,49 por cento do total de 72.236 milhões de euros de créditos concedidos, quando no mês anterior significava 11,87 por cento dos 72.700 milhões de euros emprestados.

Já quanto aos créditos atribuídos às famílias houve uma diminuição 203 milhões de euros do malparado em junho face a maio, para 4.098 milhões de euros, passando a representar 3,56 por cento do total de 114.979 milhões de euros emprestados pela banca às famílias.

No final de maio, o crédito de cobrança duvidosa nas famílias totalizava 4.301 milhões de euros, o que representava 3,74 por cento do total concedido (114.891 milhões de euros) nesse mês.

Dos empréstimos a particulares, 92.837 milhões de euros correspondiam a créditos à habitação em junho, dos quais 2,04 por cento, ou seja, 1.894 milhões de euros eram de cobrança duvidosa, o que representa uma descida face a maio (2,15 por cento).

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