José Carlos Malato defendeu, em duas publicações nas redes a propósito da luta do pai contra o cancro, o direito à morte assistida. Mais tarde, eliminou um dos artigos, mas o outro ainda está disponível. “Quero que a lei me compreenda”, explicou.
Na publicação entretanto apagada, o apresentador deu o exemplo do pai, que pede “uma injeção atrás da orelha, seja lá o que isso for”, para se manifestar solidário com quem defende a eutanásia.
“Quando chegar a minha hora, eu não quero isto para mim e espero que a lei me proteja deste sofrimento”, escreveu.
Um sofrimento que Malato vê no pai.
“Não come, não bebe, cospe a medicação, é agressivo para quem o trata, refila porque ‘isto nunca mais acaba’ e pede, insistentemente, que lhe dêem uma injeção atrás da orelha”, descreveu, no texto que entretanto eliminou.
Na outra publicação, ainda disponível, o apresentador usou o exemplo de “alguém, sentado num banco de uma estação, à espera de um comboio. Num dia de greve”.
“O meu pai está assim”, continuou, defendendo novamente o direito à morte assistida.
“É tudo o que eu não quero para mim. Quero decidir sobre as minhas viagens”, insistiu.
Esta tomada de posição tem dividido os seguidores, muitos a defenderem que “somos donos de nós próprios”, outros tantos a referirem que “não devemos interferir com a lei do destino”.
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