A proteína PfSEA-1 está a ser testada em amostras de sangue de crianças da Tanzânia, um dos países mais afetados pela malária. Os resultados demonstrados nos testes em ratos demonstram que a proteína tem potencial para permitir o desenvolvimento de uma vacina.
Um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infeciosas, nos EUA, está a aprofundar os ensaios sobre a PfSEA-1, uma proteína que promove a geração de anticorpos.
Nos testes em ratos, uma vacina experimental concebida a partir desta proteína levou às reduções dos níveis e do tamanho dos parasitas de malária no sangue, abrindo a porta ao desenvolvimento de uma vacina contra esta doença.
Os ensaios incidem agora nos efeitos da PfSEA-1 em sangue humano.
Para tal, os investigadores receberam amostras de sangue de crianças de dois anos, provenientes da Tanzânia, que mostraram sinais de resistência ou suscetibilidade à malária.
Vários estudos já permitiram concluir que, em regiões afetadas pela Malária, uma parte da população desenvolve respostas imunológicas naturais, limitando o número de parasitas no sangue e evitando a febre alta e outros sintomas severos.
A Malária é uma doença que mata mais de 600 mil pessoas a cada ano no mundo, especialmente crianças na África subsaariana.