Nas Notícias

Malária: 2015 pode trazer nova vacina a custos reduzidos

malaria criancamalaria 510Ensaios clínicos da GlaxoSmithKline (GSK), farmacêutica que trabalha a vacina ‘RTS,S’, contra a malária, estão em curso. Os primeiros resultados dos ensaios, feitos em parceria com a Malaria Vaccine Initiative, são encorajadores.

Chama-se ‘RTS,S’ e é uma das promissoras vacinas contra a malária, desenvolvida pela farmacêutica GlaxoSmithKline, que anuncia que os primeiros resultados dos ensaios clínicos são muito encorajadores.

Esta vacina é uma das mais avançadas e está a ser testada em parceria com a Malaria Vaccine Initiative. Cerca de 15 mil crianças participaram nos ensaios, que foram apresentados ontem, em Durban, na África do Sul.

De acordo com os primeiros dados, a eficácia da vacina pode atingir os 46 por cento, em crianças com menos de 17 meses de vida e de 27 por cento nas crianças com idades compreendidas entre seis e 12 semanas.

Em declarações à AFP, Lucas Otieno, do Kenya Medical Research Institute Walter Read Project, revela que em 2014 devem surgir novos dados relativamente aos ensaios clínicos, que prosseguem. “Esperamos ter mais informações sobre a proteção a longo prazo durante o ano de 2014”, adianta, em declarações citadas pelo jornal Público.

A vacina ‘RTS,S’ está a ser desenvolvida sobretudo para crianças da África subsariana, onde a malária é responsável por grandes níveis de mortalidade. A GSK planeia pedir um parecer científico à EMA (agência europeia do medicamento), já no próximo ano.

Se esse parecer for positivo, a Organização Mundial de Saúde poderá recomendar a utilização desta vacina contra a malária já a partir de 2015, com um custo muito reduzido. Estima-se que o fabricante não tenha margens de lucro superiores a cinco por cento.

A malária – uma doença causada por um mosquito e é transmitida através de uma simples picada – terá atingido o pico de mortalidade em 2004.

Todos os anos morrem cerca de 600 mil pessoas vítimas da malária, a maior parte das quais crianças que vivem em África. O combate a esta doença tem suscitado diversos estudos, com a finalidade de diminuir a mortalidade e controlar o mosquito que transporta a doença.

A partir daquele ano, regista-se uma diminuição progressiva, o que significa que as estratégias de combate á doença estão a produzir efeitos. De qualquer forma, segundo a OMS, metade da população mundial enfrenta o risco de contrair malária.

Em destaque

Subir