A agência Lusa divulga dados relativos à quantidade de internamentos e casos de pacientes que perdem a vida nas unidades de saúde públicas. E verifica-se uma evolução negativa, que pode suscitar uma análise mais profunda, no dia em que o livro ‘A Morte e o Morrer em Portugal’ é apresentado.
Ao longo do ano 2000, contabilizaram-se 37 224 mortes nos hospitais do Estado, o que contrasta com os 46 450 verificados no ano 2008. Esta diferença representa um acréscimo de 25 pontos percentuais, em apenas oito anos.
Mais mortes estão, naturalmente, associadas a um outro fenómeno: o aumento da quantidade de internamentos. Por cada dois que se verificavam em 2000, registaram-se três em 2008.
Ainda segundo dados avançados pela agência Lusa, houve 457 815 mulheres com necessidade de serem internadas, enquanto nos homens esse número ficou-se pelos 404 384.
O livro ‘A Morte e o Morrer em Portugal’ – de Isabel Alves, Luísa Couceiro, Maria Cortes, Maria do Céu Machado e Ricardo Almendra – faz uma análise profunda a este fenómeno, apresentando mais informação sobre as causas de internamento e das mortes.
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