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Mais de quatro em cada cinco portugueses satisfeitos com pertença à União Europeia

A maioria dos portugueses (85 por cento) considera que o país beneficia com a pertença à União Europeia (UE), um valor acima da média europeia (68 por cento) e que coloca Portugal no sétimo lugar da tabela, segundo um inquérito Eurobarómetro.

Segundo o inquérito, os lituanos (91 por cento) são os inquiridos que mais consideram que o seu país beneficia de ser membro da UE, seguindo-se os irlandeses (89 por cento) e os estónios (87 por cento).

De acordo com o Eurobarómetro de junho, cujas entrevistas foram realizadas após as eleições europeias (23 a 26 de maio), no fundo da tabela estão os habitantes do Reino Unido (59 por cento), da Bulgária (57 por cento) e da Itália (42 por cento).

Questionados sobre se acreditam que a sua voz conta na UE, menos de metade dos portugueses (49 por cento) respondem afirmativamente, abaixo da média de 56 por cento.

A Suécia registou, neste aspeto, o maior valor (86 por cento), seguindo-se a Dinamarca (81 por cento) e a Holanda (76 por cento), com o fundo da tabela ocupado pela Letónia, Grécia e Irlanda, com 30 por cento cada.

Em relação à participação eleitoral – tendo sido questionados apenas pessoas com idade de votar – o Eurobarómetro indica que na média da UE, 2019 foi o ano com maior taxa de participação (50,6 por cento) desde 1994 (56,7 por cento) e bastante acima da do escrutínio europeu anterior, em 2014 (42,6 por cento), sendo a primeira vez desde 1979 em que foi revertida a tendência em baixa na ida às urnas para eleger o Parlamento Europeu.

Portugal apresentou a quinta menor taxa de participação (31 por cento), numa tabela liderada pela Bélgica (88 por cento), Luxemburgo (84 por cento), países onde o voto é obrigatório, e Malta (73 por cento), com a Eslovénia, a República Checa (29 por cento cada) e a Eslováquia (23 por cento) nos três últimos lugares na participação.

No que respeita às razões apresentadas para votarem, a maioria dos portugueses aponta o dever cívico (67 por cento), acima da média da UE (52 por cento), seguindo-se o apoio à UE, com 16 por cento, um valor abaixo da média europeia (25 por cento) e a manifestação de desagrado (4 por cento), a quinta menor taxa e um terço da média da UE (12 por cento).

No topo da tabela dos desagradados com a UE estão os franceses, os gregos e os britânicos, com uma taxa de 22 por cento cada.

Os menos desagradados, por seu lado, são os dinamarqueses, estónios (3 por cento cada) e os lituanos (2 por cento).

O Parlamento Europeu irá divulgar em setembro dados mais detalhados sobre os resultados das eleições europeias.

O inquérito foi realizado com entrevistas pessoais entre 07 e 26 de junho.

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