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Mais de 700 engenhos explosivos destruídos na província angolana do Bié

Mais de 700 engenhos explosivos diversos, recolhidos em áreas adjacentes à linha do caminho-de-ferro de Benguela e à Estrada Nacional 250, foram destruídos, nos últimos 10 dias, no município de Camacupa, província angolana do Bié.

O trabalho realizado pela sexta brigada de desminagem da Casa de Segurança do Presidente da República permitiu a recolha de 37 minas e 694 outros engenhos não detonados.

Segundo o responsável da brigada, Isaac Mbala, foram destruídas minas antipessoal e antitanque, e munições de AKM em estado obsoleto, bem como vários tipos de projéteis.

Isaac Mbala, citado hoje pela agência noticiosa angolana, Angop, referiu que os trabalhos vão incidir agora sobre a comuna do Munhango, que faz limite com a província do Moxico, leste do país.

Em Angola, os acidentes com minas ainda são recorrentes, consequência de mais de três décadas de guerra civil com vários intervenientes.

Este ano, pelo menos três acidentes com minas foram já noticiados pela imprensa local, tendo o último sido registado na província do Bié, na segunda-feira, com um total de três mortos e um ferido.

Nesse acidente, foi anunciada a morte de duas crianças e o ferimento de outras duas. Contudo, uma terceira acabou por morrer.

Em finais de junho, num outro caso, cinco crianças da mesma família ficaram feridas, na província de Benguela, enquanto em maio, nove menores sofreram ferimentos, na província do Bié, devido a acidentes com minas.

Angola pediu uma extensão do tempo para ver o seu território livre de minas até janeiro de 2026, visando limpar 1.465 áreas minadas.

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