Mais de 500 toneladas de medicamentos foram apreendidas numa megaoperação envolvendo autoridades policiais, alfandegárias e de saúde de 116 países, incluindo Portugal, e que resultaram em 859 detenções, revelou hoje a Interpol.
Em comunicado, a Interpol, refere que, entre os fármacos apreendidos, estão falsos medicamentos contra o cancro, analgésicos contrafeitos, bem como seringas sem qualidade.
No âmbito da Operação Pangea XI, o material apreendido está avaliado em 14 milhões de dólares (12,1 milhões de euros).
A investigação, prossegue o comunicado, focou-se em serviços de entrega que eram usados por redes criminosas organizadas, que por sua vez operavam através da Internet, em redes sociais e ‘sites’ de compras ‘online’.
Quase um milhão de embalagens foram inspecionadas na semana da operação (entre 9 e 16 de outubro), de uma vasta gama de fármacos: anti-inflamatórios, analgésicos, hipnóticos e sedativos, comprimidos para a disfunção erétil, esteroides anabolizantes, comprimidos para emagrecimento, Parkinson e diabetes, e até para o tratamento de VIH/Sida.
Foram ainda verificados mais de 110 mil dispositivos médicos, como seringas, lentes de contacto, aparelhos auditivos e instrumentos cirúrgicos.
As autoridades portuguesas envolvidas na operação da Interpol remeteram esclarecimentos para um comunicado a divulgar hoje à tarde.
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