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Mais de 300 polícias feridos durante os protestos contra o Governo da Colômbia

Pelo menos 341 polícias ficaram feridos durante os quatro dias de manifestações na Colômbia contra as políticas do Governo do Presidente Iván Duque, anunciaram hoje as autoridades.

Segundo a polícia, dos 341 casos, 232 ocorreram em Bogotá, capital colombiana, e 64 em Valle del Cauca, cuja capital departamental é Cali, as duas regiões onde ocorreram os maiores distúrbios durante os protestos.

“Na semana passada, houve distúrbios (…) houve mais de 300 polícias feridos, um rapaz ferido nestes protestos. Ou seja, houve pessoas, polícias feridos, muita violência, de modo que, não obtemos nada com uma violência permanente”, indicou a ministra do Interior, Nancy Patricia Gutierrez, aos jornalistas.

Durante as manifestações também ficaram feridos 14 polícias no departamento de Cundinamarca, nove em Santander, oito em Antioquia, cinco em Caldas e três em Nariño, entre outros.

Desde que começaram os protestos, as autoridades reportaram, até agora, três mortos e centenas de feridos em todo o país.

O caso mais grave ocorreu no sábado em Bogotá, onde o jovem Dilan Cruz, de 18 anos, baleado na cabeça por um membro do Esquadrão Móvel Anti Distúrbios da Polícia Nacional (ESMAD).

O acontecimento gerou críticas de vários setores que consideraram força excessiva por parte da polícia, criticada por esta e outras ações contra pessoas que se manifestam de forma pacífica.

Face a esta situação, a Procuradoria-Geral abriu um inquérito disciplinar para esclarecer o caso e alertou que o ESMAD “não permitiria as concentrações”, o que se traduz numa violação da Constituição.

Dezenas de milhares de colombianos saíram às ruas na quinta-feira contra a política económica e social do Governo conservador, paralisando praticamente todo o comércio e o trânsito nas ruas de várias cidades.

O dia foi maioritariamente pacífico, mas houve tumultos na capital, Bogotá, e em Cali (sudoeste), que decretou o recolher obrigatório durante toda a noite.

Desiludidos com o chefe de Estado conservador, no poder desde agosto de 2018, sindicatos e organizações estudantis, indígenas, ambientais e de oposição saíram às ruas com uma longa lista de queixas, desde a persistente desigualdade económica à violência contra ativistas sociais, sustentando assim a onda de descontentamento que a América Latina tem vivido nos últimos meses.

Lusa

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Lusa

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