O estudo é da Associação Nacional de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP). Dos cerca de 1200 ginásios existentes em Portugal, 20 pode fechar portas. Em junho passado, grandes cadeias tiveram quebras de faturação na ordem dos 18 pontos percentuais.
Os números são preocupantes e alarmantes para o setor de fitness. Há quebras de vendas em cadeias de média dimensão na ordem dos 50 por cento.
Nos próximos 10 anos, estava previsto em Portugal um aumento de 100 por centos nesta indústria, mas o aumento do IVA e a impossibilidade do setor em cobrar o mesmo ao cliente vai fazer com que a falência seja inevitável. Segundo a AGAP “existe o risco evidente para 200 a 300 clubes em Portugal encerrarem este ano”.
Portugal tem atualmente das mais baixas taxas de penetração de fitness, na ordem dos 5,6 pontos percentuais. Ao mesmo tempo, tem uma das maiores de IVA para este setor (23 por cento).
A indústria europeia do fitness procura duplicar o número de clientes até 2020, de 40 para 80 milhões de membros. Portugal, porém, parece seguir o sentido oposto. “Portugal, contribui negativamente também nesta matéria?”, questiona a AGAP.
