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Mais de 1400 pessoas entraram ilegalmente em Ceuta desde janeiro

Um total de 1.426 migrantes, a maioria subsaarianos, conseguiram entrar ilegalmente em Ceuta desde janeiro, e quase metade (602) no assalto em massa ao fosso fronteiriço que ocorreu na quinta-feira, anunciaram fontes policiais.

Esta ação coordenada fez aumentar para 1.426 o número de pessoas que chegaram ilegalmente a Ceuta, mais 7 por cento em comparação com o mesmo período de 2017, disseram fontes policiais à agência noticiosa Efe.

Os números do Ministério do Interior de Espanha indicam que, de 01 de janeiro a 15 de julho, 824 imigrantes entraram em Ceuta, para além dos 602 que na quinta-feira forçaram a entrada no enclave espanhol do norte de África, aumentando para 1.426 o número de pessoas que entraram na cidade situada na margem sul do Mediterrâneo.

O elevado número de migrantes concentrados nos montes próximos de Ceuta pode sugerir que as entradas na cidade autónoma em 2018 poderão ultrapassar os números oficiais registados no ano anterior, com um total de 2.252 migrantes identificados.

O número mais elevado de entradas irregulares de migrantes em Ceuta registou-se em 2016 com 2.064 pessoas registadas, numa tendência que tem aumentado desde 2013, quando chagaram à cidade 1.597 migrantes, face aos 624 registados em 2012.

Assim, em 2014 registaram-se 1.653 migrantes; em 2015 chegou um total de 2.139 migrantes, em 2016 foram 2.064 os imigrantes que entraram em Ceuta, e no ano passado os imigrantes registados atingiram as 2.252 pessoas.

Em 2018, dos 1.426 migrantes que chegaram à cidade, 253 optaram pela via marítima através de 21 embarcações intercetadas pela Guardia Civil, enquanto que os restantes (1.173) o fizeram através do perímetro fronteiriço com Marrocos.

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