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Mais de 1100 mulheres morreram no Brasil em 2018 vítimas de crime de género

O número de mulheres assassinadas no Brasil caiu 6,7 por cento em 2018, face ao ano anterior, para 4.254 casos, mas mais de 1.100 foram mortas por crimes de género, segundo um levantamento publicado hoje.

De acordo com o levantamento do portal de notícias brasileiro G1, especificamente sobre o número de homicídios com origem em crimes de ódio, motivados pela condição de género, o Brasil registou uma ligeira subida, de 1.047 mulheres mortas em 2017 para 1.135 no ano passado.

Os dados divulgados hoje, Dia Internacional da Mulher, resultam da iniciativa “Monitor da Violência”, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Outra pesquisa divulgada hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Data Folha, denominada “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, mostrou que em 2019 quase 60 por cento da população do Brasil reportou ter visto situações de violência e assédio contra mulheres, nos 12 meses anteriores.

Esta pesquisa, que tem o objetivo “de levantar informações sobre a perceção da violência contra a mulher e sobre a vitimização sofrida em relação aos fenómenos da violência e do assédio”, indicou que 27,4 por cento das mulheres brasileiras reportaram ter sofrido algum tipo de violência.

Ofensas verbais foram reportadas por 21,8 por cento das mulheres, seguidas por um conjunto vários tipos de agressões físicas que, somados, atingiram 16,5 por cento das mulheres entrevistadas.

Casos de ameaça de agressão, incluindo ameaça com faca ou arma de fogo, e de perseguição atingiram 22,5 por cento das mulheres, enquanto 1,7 por cento foram vítimas de esfaqueamento ou atingidas a tiro.

Já os registos de ofensa sexual foram reportados por 8,9 por cento das mulheres brasileiras.

O estudo indicou ainda que a vitimização prevalece entre as mulheres mais jovens, alcançando 42,6 por cento das mulheres na faixa de 16 anos a 24 anos, diminuindo conforme aumenta a idade.

Em relação à questão racial, a diferença é pequena mas desponta uma maior vitimização entre as mulheres negras.

Lusa

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