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Mais 200 mortos na Síria no maior massacre desde o início da revolta contra o regime

bashar-al-assadMais um dos infindáveis ataques na Síria deixou 200 pessoas sem vida, depois de Kofi Annan ter estabelecido um acordo com Bashar al-Assad, que visava terminar com a violência no país, em inúmeras tentativas desde o início do ano

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) acusa as forças do regime sírio de terem provocado o ataque na localidade de Treimsa, na província de Hama, que fez 200 vítimas mortais. Já o Governo de Damasco indica que o bombardeamento foi realizado pelos grupos terroristas do país.

Até agora, foram contabilizados 200 mortos, número que provavelmente poderá ser maior, sendo eles civis, segundo testemunhos de locais e ativistas de defesa, citados pela agência AFP e televisões ocidentais.

“As tropas governamentais bombardearam Treimsa utilizando tanques e helicópteros”, declarou à AFP Rami Abdel Rahmane, presidente do OSDH, afirmando que, nesta pequena localidade, “terá sido o maior massacre cometido desde o início da revolta na Síria” .

O ataque aconteceu na quinta-feira durante a noite, mas apenas esta manhã é que se deu início à contabilização das vítimas.

Tudo começou quando o exército chegou e começou a disparar, seguindo-se ataques de milícias provenientes de localidades vizinhas, que entraram nas casas das pessoas e começaram a matar.

Segundo a Comissão Geral para a Revolução na Síria, uns morreram devido às bombas e outros com disparos na cabeça. De acordo com os ativistas da região, os helicópteros do regime visavam atacar camiões de ajuda humanitária que se dirigiam para a localidade. Entre a matança, várias casas e mesquitas foram incendiadas.

Ainda segundo a agência Sana, o regime de Bashar al-Assad, afirmou que “os meios de comunicação social, sedentos de sangue, em cooperação com os grupos terroristas, cometeram o massacre contra os habitantes da localidade de Treimsa, na região de Hama, para tentar mobilizar a opinião pública contra a Síria e o seu povo e provocar uma intervenção estrangeira em vésperas da reunião do Conselho de Segurança”.

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