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“Uma magnífica recompensa” para Carlos Sainz

Carlos Sainz era uma pessoa em descompressão à chegada a Córdoba no final do 40º Rali Dakar. O espanhol tinha consumado a sua segunda vitória na competição de automóveis da prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial naquela que era a sua última oportunidade para fazê-lo, agora que anunciou para breve a sua retirada como piloto profissional.

El Matador’ também tem a noção perfeita que a sua regularidade foi o principal ‘segredo’ para este segundo êxito no Dakar, pois quando tudo parecia desmoronar-se na ‘armada’ Peugeot, soube manter a cabeça fria e manter-se na luta pelo triunfo.

Foram oito anos de espera para Sainz vencer novamente a grande maratona, depois de um primeiro triunfo em 2010 com uma dura batalha com Nasser Al-Attiyah. Agora, diz, toda essa ‘espera’ e esforço foram recompensados: “Penso que mereço esta vitória, já que Lucas (Cruz, o navegador) e eu empenhamo-nos bastante na prova deste ano. Uma magnífica recompensa. Houve altos e baixos. Conheci muitos abandonos nestes últimos anos mas sempre dei o meu melhor”.

Este ano a prova foi mesmo muito difícil. Nos primeiros dias tive como estratégia adotar uma toada mais relaxada, mas passei ao modo de ataque durante dois dias. Ataquei verdadeiramente. Depois bastava não cometer qualquer erro. Vou aproveitar esta vitória para refletir no que farei no futuro. A Peugeot vai retirar-se e eu vou falar com a minha família”, referiu ainda o espanhol de 55 anos, cujo feito já foi elogiado nas redes sociais pelo seu compatriota Fernando Alonso.

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