Uma mãe que em 1929 deu a filha para adoção reencontrou-a, 77 anos depois… Minka Disbrow, uma norte-americana que acaba de apagar 100 velas, entregou a bebé, fruto de uma violação que ocorrera em 1928. O reencontro ocorreu em 2006, mas só agora a história foi tornada pública.

Minka Disbrow é uma norte-americana filha de imigrantes alemães. Em 1928, quando contava apenas 17 anos e vivia em Dakota do Sul, foi vítima de violação. Estava com duas amigas, a fazer um piquenique. Foram abordadas por três homens, que as atacaram.

Assim que os pais souberam que Minka estava grávida, decidiram entregá-la para uma casa luterana, onde residiam jovens nessa condição. A bebé viria a ser entregue para adoção um ano mais tarde, em 1929.

Minka Disbrow nunca se conformou com esse facto e durante anos tentou manter o contacto com a sua filha, sempre sem obter sucesso. Escreveu diversas cartas, que foram entregues à agência responsável pelo processo de adoção. Não teve qualquer resposta, nem sequer sabia se as cartas eram entregues ao destinatário.

Ano após ano, celebrou o nascimento da filha, sempre ao dia 22 de maio, desconhecendo o paradeiro desta, desconhecendo até se estaria viva. Afinal, haviam passado 77 anos sempre com a mesma homenagem.

Já com poucas esperanças de obter sucesso e reencontrar a filha, Minka Disbrow recebe um contacto, em 2006. O seu neto, Brian Lee, tentou juntar mãe e filha e convidou-as para esse reencontro, que sucedeu, na Califórnia.

Ruth Lee, na altura com 77 anos, foi ao encontro da mãe, em 2006, e desde então tem mantido um contacto muito próximo. Minka Disbrow acaba de completar 100 anos e esta história foi revelada. Ruth tem agora 82 anos.