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Mãe humilha publicamente o filho racista

Um bancário publicou uma opinião sobre os imigrantes “nojentos”, recebendo vários comentários elogiosos dos amigos. Só que de repente apareceu a mãe do autor, que humilhou publicamente o filho ao revelar uma verdade inesperada.

“Não. Eu sou o teu pai”. A revelação de Darth Vader a Luke Skywalker é um dos momentos mais icónicos da sétima arte.

Mas nas redes sociais também se encontram verdades surpreendentes, daquelas que torcem por completo qualquer argumento. Que o diga o homem que usou o Facebook para um comentário racista sobre os imigrantes “nojentos”.

“Esta imagem é o argumento decisivo para provar que os imigrantes não têm (nem nunca terão) a capacidade para alcançarem uma posição decente no nosso país”, escreveu, juntando ainda as hashtags #disgusting (nojento) e #foreigners (estrangeiros).

O comentário não tardou a somar gostos e comentários, com vários amigos do autor levarem as opiniões para o extremismo.

“Ainda bem que não tens nenhum deles no escritório”, escreveu um dos amigos, levando o homem a responder com “deve haver uma razão para o meu banco não ter nenhum deles como gestor sénior. Quero dizer, irias confiar o teu dinheiro a um estrangeiro?”

Depois de revelar que trabalha num banco, o homem foi ainda mais longe, numa resposta posterior: “Independentemente de há quantos anos ou gerações eles vivem aqui ao lado, eles não são capazes de aprenderem a ser civilizados e inteligentes como as pessoas normais. Parece que há características que nunca abandonam a sua espécie”.

E eis que, de repente, surge alguém com uma opinião contrário. Mais do que isso, surge a mãe do autor do post. E ainda mais do que isso, termina com a “orgia racista” ao revelar publicamente uma verdade que o filho desconhecia.

“Meu querido, detesto interromper esta orgia racista entre ti e os teus amigos ‘ingénuos’. Nós queríamos nunca ter de te revelar isto, se calhar não o devíamos fazer agora, mas desta vez passaste dos limites. Mereces isto. Só quero dizer-te que nós (o teu pai e eu) adotámos-te há 23 anos (quando tinhas 2), a uma família arménia que na altura vivia em Sofia, na Bulgária”, revelou a mãe.

Mas a humilhação continuou: “Ainda assim, não tens de te envergonhar. Tu tornaste-te num jovem bancário bem sucedido, com uma vida boa. Parece que esses ‘estrangeiros nojentos’ e os seus ‘genes sujos’ são capazes de alcançar algo na vida, apesar de tudo. PS: Ainda contamos contigo para o almoço de domingo. Vou fazer esparguete à bolonhesa, espero que não seja demasiado ‘estrangeiro’ para ti”.

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