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Macron apela aos líderes mundiais para que passem à ação nas questões do clima

O apelo do presidente francês, Emmanuel Macron, aos líderes mundiais para que assinem um pacto de defesa ambiental, que não seja “só palavras”, dominou hoje as atenções da IV Assembleia da Organização das nações Unidas para o Ambiente.

Ao discursar no plenário desta reunião, designada UNEA-4, que decorre em Nairobi, Macron instou todos os dirigentes do planeta a assinar um acordo para o ambiente, para “passar à ação, uma ação em que devem estar todos, governantes, sociedade civil, empresários e organizações não-governamentais”.

No seu discurso, feito numa sala cheia do complexo da ONU, no bairro de Gigiri, no norte da capital do Quénia, Macron realçou: “Não podemos ficar por acordos de palavras. Temos de agir”.

E insistiu: “Não podemos dizer que a nossa geração não sabia as consequências da destruição da natureza, da biodiversidade e dos ecossistemas”.

Na sua opinião, ter-se-á de encontrar “um pacto que cumpra juridicamente, que seja uma declaração não apenas de palavra, mas um compromisso sério, com prazos para cumprir, porque a biosfera e a humanidade não podem esperar”.

Macron reforçou a sua posição, dizendo: “Temos os relatórios científicos e sabemos o que está a acontecer, mobilizámo-nos, mas não estamos a fazer o suficiente, temos de passar à ação”.

O presidente francês foi criticado hoje por várias organizações ecologistas do seu país, que o acusam de não cumprir os acordos de combate às alterações climáticas.

“Temos de definir o trabalho e completá-lo para realizar a mobilização”, sustentou de forma enérgica, garantindo que “não se deve baixar a guarda na redução de emissões”, mas encontrar “soluções concretas” com a mobilização de todos os setores sociais e apresentar resultados na próxima conferência da ONU sobre as alterações climáticas, a COP 25, que se realiza no Chile, no final do ano.

“Bem-vindos à limpeza geral”, afirmou o presidente francês, que exigiu “a implicação de todos para reduzir emissões e conseguir uma transformação geral, com financiamento geral e massivo”.

A França vai acolher este ano a cimeira do grupo das sete economias mais industrializadas, o designado G-7, em que se vão definir ações para o financiamento da luta contras as alterações climáticas, “com medidas concretas e eficazes”, adiantou Macron.

Lusa

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