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Macau quer empresas locais e chinesas na UE, América Latina e África através do bloco lusófono

Macau quer ajudar empresas chinesas e locais a investir na União Europeia (UE), na América Latina e em África através dos países lusófonos, afirmou em Lisboa o secretário para a Economia e Finanças do território.

Lionel Leong Vai Tac falava numa reunião, na quinta-feira, com mais de uma dezena de representantes de empresas da China continental e de Macau, com investimentos em Portugal, bem como de firmas portuguesas que investem na região administrativa especial chinesa, de acordo com um comunicado hoje publicado em Macau.

“A plataforma sino-lusófona de Macau desempenha um papel importante no desenvolvimento da Grande Baía (…) através de três trajetórias de cooperação económica e comercial”, sendo a primeira da China para Portugal, através da plataforma de Macau, e entrada na UE, explicou.

A segunda trajetória desenvolve-se da China para o Brasil, para investir na América Latina, enquanto a terceira da China para Moçambique e Angola, para entrar em África, acrescentou Lionel Leong.

A Grande Baía é o projeto de Pequim para criar uma metrópole a nível mundial, que junta as regiões administrativas especiais de Macau e de Hong Kong e nove cidades chinesas da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Cantão, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai).

O secretário para a Economia e Finanças destacou que o objetivo é ajudar as empresas chinesas a “investir no exterior” e, ao mesmo tempo, “auxiliar as províncias e cidades da China a atrair investimento” das empresas do mundo lusófono, contribuindo assim para a reforço do papel de Macau enquanto Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

No encontro, os representantes de empresas de vários ramos, como construção, financeiro, comércio e jurídico, debateram “a expansão do espaço de desenvolvimento nos países de língua portuguesa” e “os problemas encontrados no percurso da exploração de negócios” no espaço lusófono, referiu a mesma nota.

Os participantes apontaram que o número das empresas chinesas e de Macau a investir em Portugal “está a aumentar cada vez mais”, e sugeriram “políticas e medidas” atrativas para o desenvolvimento de firmas chinesas em Portugal, bem com a criação de uma associação empresarial.

Por outro lado, os empresários defenderam um mecanismo de “consultadoria e avaliação” para ajudar empresas chinesas a instalarem-se nos países lusófonos e para promover a entrada de firmas portuguesas na China.

De acordo com os participantes no encontro, existe já um centro de informações sobre a legislação portuguesa para apoiar sociedades chinesas e de Macau interessadas em entrar no mercado português, que poderá ser alargado ao Brasil.

O secretário para a Economia e Finanças de Macau esteve ainda reunido com o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e com a administradora da Euronext Lisbon, Isabel Ucha.

Os países de língua portuguesa são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaÁsiaMacau

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