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Macau prepara-se para impacto do super tufão Mangkhut

O chefe do executivo de Macau, Chui Sai On, garantiu hoje que as autoridades estão a trabalhar para responder ao esperado “grande impacto” do super tufão Mangkhut, que pode “afetar significativamente” o mar do sul da China no fim de semana.

Numa reunião de emergência com vários membros da Proteção Civil, presidida por Chui Sai On, as autoridades realçaram que “apesar de uma ligeira mudança de rota”, o ciclone que se aproxima é de uma “forte intensidade” e toda a estrutura civil “está em máximo alerta”.

Na quarta-feira, as autoridades admitiram a possibilidade de içar o sinal 10 – o nível máximo na escala de alerta – se a tempestade continuasse a caminhar para a costa oeste do estuário do Rio das Pérolas.

De acordo com as novas previsões dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG), o tufão “está a encaminhar-se para sul” e vai entrar em terra mais longe [de Macau] do que o previsto”. Prevê-se que o Mangkhut entre em terra este sábado na ilha Luzon, no norte das Filipinas.

Por isso, embora ainda preocupe as autoridades, o “storm surge” não será “tão grave”: o nível das águas pode subir entre 0,5 e 1,5 metros. Na reunião de emergência de quarta-feira, estimava-se uma subida do nível da água até dois metros.

“O Manghkut vai primeiro abalar as Filipinas”, afirmou o diretor substituto dos SMG, Tang Iu Man, admitindo que “há possibilidade de alterações” depois da tempestade tropical passar aquele país.

As autoridades filipinas alertaram hoje para o impacto deste tufão de categoria 5, que pode ser “tão devastador” como o Haiyan, que em 2013 deixou mais de 6.000 mortos e 14.000 desalojados no país.

Na mesma reunião, o chefe do Executivo exortou as autoridades a “intensificar os trabalhos preparatórios” para garantir a segurança da população.

Em agosto do ano passado, a passagem do tufão “Hato” pelo território causou dez mortos, mais de 240 feridos e prejuízos avaliados em 1,3 mil milhões de euros.

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