Macau, capital mundial do jogo, acolhe a partir de terça-feira a 13.ª Global Gaming Expo Asia, uma feira internacional para discutir a diversificação económica, o turismo e a entrada de outros protagonistas no mercado das apostas.
Mais de 18 mil pessoas são esperadas no evento que decorre até quinta-feira no hotel-casino Venetian e que vai ocupar cerca de 34.000 metros quadrados, em dois andares, neste ‘resort’ integrado que tem o maior casino e que é o sétimo maior edifício do mundo em área útil.
Em 2018 as receitas dos casinos em Macau cresceram 14 por cento para 302,84 mil milhões de patacas (32,79 mil milhões de euros), mas este ano a tendência de crescimento dos últimos anos parece ter estagnado: as receitas dos casinos em Macau caíram 2,4 por cento no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo do ano passado, e em abril caíram 8,3 por cento, de acordo com os últimos dados oficiais.
A diversificação turística no território que acolhe em média todos os meses mais de três milhões de visitantes, assim como o comportamento dos turistas chineses e as suas tendências futuras, serão por isso alguns dos temas principais a serem discutidos ao longo dos três dias.
A renovação das licenças de jogo na “Las Vegas da Ásia”, que terminam em 2022, assim como o caderno de encargos do concurso público já anunciado, que deve incluir mais investimentos na diversificação em áreas ‘não jogo’, como concertos, exposições, espaços de lazer, sustentabilidade energética e até no reforço dos serviços de caráter social, é um dos temas mais ‘quentes’ a ser abordado em diversos painéis do Global Gaming Expo Asia (G2E Asia).
Macau não será, contudo, o único tópico desta conferência internacional: o crescimento do jogo no Sudeste asiático, casos do Camboja, Vietname e Filipinas, mas sobretudo a entrada do Japão nas apostas, é um dos pontos-chaves que deverá ser abordado.
Cinco dos seis concessionários de jogo em Macau (MGM, Sands, Wynn, Melco e Galaxy) já manifestaram publicamente interesse em garantir uma licença no Japão, depois de o parlamento nipónico ter aprovado a abertura de três casinos a partir de meados da próxima década.
O número de visitantes chineses em terras nipónicas “é hoje de 64 milhões, mas em 2025 espera-se que sejam 120 milhões de turistas chineses”, disse, na última edição do G2E Asia, o magnata Lawrence Ho, diretor executivo da Melco, filho do fundador da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Stanley Ho.
O evento, que normalmente conta com altos quadros da indústria do jogo em Macau, vai receber a presidente e diretor executiva da SJM, Daisy Ho.
A filha de Stanley Ho, de 53 anos, que assumiu o cargo que pertencia ao pai, vai fazer o discurso de abertura do evento que contará ainda com vários presidentes executivos de empresas asiáticas, analistas, académicos, com a diretora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, e com o diretor da Direção dos Serviços de Inspeção e Coordenação do Jogo de Macau, Paulo Martins Chan, entre outros.
Esta edição conta ainda com a atribuição dos prémios G2E Asia, para “reconhecer a excelência e a inovação” na indústria do jogo.
No ano passado, a conferência contou com mais de 16 mil visitas de profissionais do setor.
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