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Macau apresenta centros de acolhimento de emergência para mais de 24 mil pessoas

As autoridades de Macau apresentaram hoje 16 novos centros de acolhimento de emergência com espaço para mais de 24 mil pessoas para responder às ameaças de inundações, resultantes de desastres naturais, nas zonas baixas do território.

Ao todo podem ser acolhidas 24.872 pessoas nestes centros de abrigo, que foram preparados para receber quando as autoridades de Macau emitirem o sinal laranja de aviso de ‘storm surge’, ou seja, quando previrem que o nível de água acima do pavimento poderá atingir valores entre 1,0 e 1,5 metros.

O ‘storm surge’, ou maré astronómica, é a subida anormal do nível da água quando uma tempestade tropical se aproxima das áreas costeiras e que pode provocar inundações em zonas baixas.

“Há um serviço ‘online’ que mostra a capacidade [lotação] de cada centro de emergência no momento”, explicou o vice-presidente do Instituto de Ação Social (IAS), How Wai, durante uma visita aos jornalistas a um destes centros, instalado num pavilhão polidesportivo, para conhecer os equipamentos disponibilizados a quem recorrer ao centro, como camas, carregadores de telemóvel, posto de enfermaria, águas e cobertores, entre outros.

Os centros, instalados sobretudo em escolas e pavilhões, foram organizados por um grupo de trabalho que integrou elementos do IAS, Direção dos Serviços de Educação e Juventude, Instituto do Desporto e Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

Depois da passagem do tufão Hato, no dia 23 de agosto de 2017, o Governo de Macau decidiu rever e otimizar o sistema de gestão de resposta a emergências, sendo que estes 16 novos centros têm como objetivo de responder precisamente a este tipo de desastres.

O Hato, o pior tufão dos últimos 53 anos, causou dez mortos, mais de 240 feridos e prejuízos avaliados em 1,3 mil milhões de euros.

Na terça-feira, a tempestade tropical Bebinca chegou a estar a pouco mais de 100 quilómetros do território, obrigando serviços públicos e transportes a parar.

“Os centros de abrigos estavam preparados”, assegurou How Wai, apesar de não terem sido necessários.

A época de tufões arrancou em junho e deve prolongar-se até outubro, segundo as previsões das autoridades.

Lusa

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Lusa

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