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Macacos distinguem família e tentam cumprimentar fotos

Macaco vê álbum de fotografias de investigadores e toma-o de assalto, observando as imagens e reagindo de forma diferente, como um humano. Este episódio deu origem a uma investigação de resultados surpreendentes.

Uma equipa de investigadores alemães observava os macacos-de-Gibraltar, selvagens, em França. Como instrumento de trabalho, esses investigadores usavam imagens, que serviam para análises da espécie em estudo.

Ao ver as fotografias, um dos macacos retira o álbum das mãos de Júlia, uma das investigadoras, e observa, reagindo com emoção a cada imagem. Os cientistas ficaram intrigados e avançaram para um estudo.

Misturaram imagens de um grupo de macacos que viviam na mesma ‘comunidade’, com outras fotos de animais da mesma espécie, mas que não se conheciam. A reação perante os rostos de macacos variou: mais emotiva com os membros da comunidade e fria perante os estranhos.

Os juvenis foram mais longe: tentaram cumprimentar as fotos. Outros revelaram mal-estar por não compreenderem a imagem. Os investigadores ficaram surpreendidos, porque presumiam que os macacos fossem indiferentes a algo que não conheciam.

Os resultados são espantosos e já mereceram honra de publicação na Animal Cognition: os macacos terão mais uma capacidade humana, de distinguir ‘estranhos’ e ‘amigos’ através da observação de fotografias.

Um episódio esporádico deu origem a uma descoberta que representa um avanço no conhecimento das capacidades dos macacos.

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