Um obelisco em Sidnei tem um preservativo gigante para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis. Foi a forma de assinalar a luta contra a sida num país onde só no ano passado forma registados 1235 novos casos de HIV.
Contra o perigoso vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla internacional), todos os cuidados são poucos.
Em Sidnei, na Austrália, até o obelisco que se ergue no Hyde Park foi protegido com um preservativo gigante, de 18 metros de altura.
A medida é simbólica: serve como um alerta para a propagação da sida, a mais temida das doenças sexualmente transmissíveis.
Só no ano passado, segundo os dados oficiais, foram registados 1235 novos casos de infeção pelo HIV.
Foi, dizem as autoridades, o maior aumento de infeções registado nas últimas duas décadas.
A campanha de divulgação foi promovida pelo AIDS Council of New South Wales, cujo diretor, Nicholas Parkhill, insistiu na necessidade de usar o preservativo para evitar a propagação da sida, num conselho especialmente dirigido à comunidade homossexual.
Mas nem toda a gente gostou de ver o obelisco protegido por um gigante preservativo rosa (a cor da luta contra a sida): Wendy Francis, do grupo cristão Australian Christian Lobby, lamentou tal referência num parque muito procurado pelas crianças.