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Luís Filipe Vieira vai a tribunal no âmbito da Operação Lex, diz a TVI

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica e arguido na Operação Lex, vai ser formalmente acusado por recebimento indevido de vantagem, adiantou a TVI.

De acordo com a estação, o Ministério Público (MP) acredita que o dirigente terá oferecido cargos a Rui Rangel, então juiz (foi entretanto expulso da magistratura) e também arguido na Operação Lex, em troca de favores judiciais.

Ainda segundo o MP, de acordo com a notícia da TVI, Rangel chegou a prometer intervir junto de um juiz em Sintra que iria decidir um processo fiscal visando Vieira.

Os indícios terão sido recolhidos através de perícias a computadores e telemóveis de Luís Filipe Vieira, apreendidos durante as buscas que visaram o presidente das águias.

O crime de recebimento indevido de vantagem tem uma moldura penal que prevê uma pena de prisão até cinco anos.

A conduzir a Operação Lex está Maria José Morgado, procuradora-geral-adjunta jubilada.

A investigação da Polícia Judiciária durou dois anos e meio.

Entre os 16 arguidos do processo, para além de Luís Filipe Vieira e Rui Rangel, encontram-se o vice-presidente do Benfica Fernando Tavares e ex-juíza Fátima Galante (aposentada compulsivamente), casada com Rangel.

Na Operação Lex são investigados, entre outros, alegados crimes de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal.

A investigação teve início com uma certidão retirada da Operação Rota do Atlântico, processo que teve como arguidos José Veiga, antigo empresário de futebol, e Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

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