Economia

Lucro da NOS sobe 21,5% no trimestre para 42,5 milhões de euros

O resultado líquido da NOS subiu 21,5 por cento no primeiro trimestre, face a igual período de 2018, para 42,5 milhões de euros, anunciou hoje a operadora de telecomunicações.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS refere que o resultado líquido antes de resultados de empresas associadas e ‘joint-ventures’ e interesses não controlados aumentou 2,9 por cento para 42,2 milhões de euros.

“Apesar do contexto bastante desafiante, a NOS atingiu 385,3 milhões de euros de receita [de exploração], um aumento de 0,6 por cento no primeiro trimestre de 2019” face ao período homólogo de 2018, “resultante do aumento de serviços prestados”.

As receitas no negócio de telecomunicações aumentaram 1,1 por cento para 369,8 milhões de euros, “permitindo compensar a quebra verificada neste primeiro trimestre no negócio de audiovisuais e cinema”, refere a operadora.

As receitas relativas ao negócio de audiovisuais e cinema caíram 5 por cento para 25,8 milhões de euros, “motivada essencialmente pela redução de ‘blockbusters’ durante o período em análise”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 2,1 por cento para 160,7 milhões de euros.

O EBITDA do negócio das telecomunicações subiu 2,6 por cento, para 147,4 milhões de euros.

A operadora de telecomunicações adianta que tem “em curso um profundo programa de transformação, com vista a maiores níveis de eficiência e a tornar a organização cada vez mais focada na qualidade e na experiência de cliente”.

Em termos de investimento (Capex), a NOS atingiu 91 milhões de euros, com o relativo ao negócio das telecomunicações a subir 1,2 por cento para 81,7 milhões de euros.

A dívida líquida no primeiro trimestre era de 1.003 milhões de euros, uma descida de 1,4 por cento face a 2018.

A cobertura de rede fixa da NOS atingiu as 4,482 milhões de casas no final de março, mais 9,1 por cento que um ano antes, cobrindo mais 374 mil lares que um ano antes.

Os subscritores de serviços móveis aumentaram 1,1 por cento para 4,749 milhões, e os de televisão por subscrição de acesso fixo contava com 1,326 milhões no final do primeiro trimestre, mais 2,4 por cento que um ano antes.

Os serviços de banda larga situaram-se nos 1,387 milhões, um aumento de 3,5 por cento, enquanto o número de serviços de voz alcançou os 1,772 milhões, mais 0,9 por cento em termos homólogos.

Na área dos cinemas, a venda de bilhetes registou uma quebra acima dos 15 por cento.

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