Economia

Lucro da Ibersol sobe para 31,2 milhões de euros

O lucro da Ibersol subiu 34,1 por cento no ano passado, face a 2016, para 31,2 milhões de euros, anunciou hoje o grupo que opera na área da restauração, com marcas como a Pizza Hut ou Burger King, entre outras.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Ibersol refere que o volume de negócios consolidado cresceu 66,2 por cento, para 448,3 milhões de euros, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) avançou 38,6 por cento, para 65,3 milhões de euros.

Excluindo o feito da incorporação do Eat Out Group (EOG), o crescimento das vendas teria sido de 15,9 por cento.

“Na Península Ibérica manteve-se a dinâmica que impactou os resultados do grupo”, refere a empresa, adiantando que “em Angola verificou-se uma inversão da tendência de crescimento a partir do segundo trimestre”.

Em Angola, prossegue, “verificou-se novamente um acentuado nível de inflação, o que acarretou uma forte contração do consumo”, acrescenta.

No final do ano passado, a Ibersol operava 315 unidades próprias em Portugal, 177 em Espanha e 10 em Angola.

Por cadeias de restauração, no ano passado, a empresa contava com 91 unidades Pizza Hut (encerraram três e abriu uma nova durante o ano), 77 Burger King, 22 KFC, entre outras marcas.

Em 2017, o investimento corrente ascendeu a 33,5 milhões de euros, o que inclui 10,2 milhões de euros em remodelações.

A expansão (18,2 milhões de euros) centrou-se em unidades de rua com investimetnos e vendas médias superiores às unidades existentes.

Já o endividamento líquido reduziu-se em 26,4 milhões de euros, para 83,4 milhões de euros.

Relativamente às perspectivas para este ano, a Ibersol prevê para Portugal “a manutenção da tendência de vendas no último trimestre, enquanto em Espanha os crescimentos serão mais moderados”.

Além disso, “espera-se que, no decorrer do primeiro semestre, ocorra o leilão para a atribuição dos restaurantes no aeroporto de Málaga”.

Na Península Ibérica, “a nível de aberturas, procuraremos manter a cadência do plano de expansão dos anos transatos”, refere a empresa.

Sobre Angola, “a forte desvalorização do AKZ está a acarretar um acrésimo global dos preços, de que resultará provavelmente uma queda das transações e uma incapacidade de aumetnar preços ao ritmo da desvalorização, pelo que a rentabilidade das operações reduzirá fortemente”, adianta.

Em destaque

Subir