Economia

Lucro da Corticeira Amorim sobe para 41 milhões de euros no primeiro semestre

A Corticeira Amorim registou 41,2 milhões de euros de lucros no primeiro semestre, uma subida de 9,2 por cento em comparação com o período homólogo, foi hoje anunciado.

“A Corticeira Amorim encerrou o primeiro semestre do ano com um resultado líquido de 41,2 milhões de euros, um crescimento de 9,2 por cento face ao período homólogo”, refere a empresa em comunicado.

No período de referência, as vendas atingiram 399,9 milhões de euros, mais 12,7 por cento em comparação com o primeiro semestre de 2017.

Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) avançou 9,6 por cento, em comparação com o semestre anterior, totalizando 77,4 milhões de euros.

Por unidade de negócio, a área das matérias-primas registou vendas de 95,4 milhões de euros, um crescimento de 15,2 por cento face ao primeiro semestre de 2017.

As vendas na unidade de negócio de rolhas atingiram os 282,5 milhões de euros, um aumento de 18 por cento face ao período homólogo.

A unidade de revestimentos, por seu turno, registou 57,4 milhões de euros em vendas, um decréscimo de 7,9 por cento em comparação com 2017.

Já a unidade de negócio aglomerados e compósitos registou vendas de 51,3 milhões de euros, um decréscimo de 1,2 por cento em relação ao mesmo semestre do ano anterior.

Por último, as vendas na unidade isolamentos totalizaram 6,1 milhões de euros, um aumento de 8,3 por cento relativamente ao mesmo período de 2017.

A dívida remunerada líquida ascendeu, no final do primeiro semestre, a 102,1 milhões de euros, que compara com os 92,8 milhões de euros registados no final de 2017.

“Num contexto de reduzidas taxas de juro, os encargos financeiros totais registaram um ligeiro acréscimo, resultante do aumento do endividamento médio. Este aumento deveu-se, essencialmente, ao valor pago pelas recentes aquisições (Bourassé, Sodiliège e Elfverson) e à consolidação da respetiva dívida no balanço da Corticeira Amorim”, lê-se no documento.

Nos primeiros seis meses do ano, a autonomia financeira da corticeira atingiu 51 por cento, uma redução face aos 57 por cento obtidos no mesmo semestre do ano anterior.

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