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Louçã assume derrota do Bloco de Esquerda mas não altera discurso

Líder do Bloco de Esquerda promete “levar ao Parlamento um compromisso dos partidos de Esquerda”, ainda que considere que “o combate será mais difícil”. Segundo Francisco Louçã, o Bloco “esforçou-se e conseguiu trazer à atenção dos portugueses os assuntos relevantes”, mas deparou-se com “um muro de silêncio”.

Esse muro de silêncio está relacionado com as medidas da troika, que o futuro governo terá de aplicar e que não foram, segundo Francisco Louçã, discutidos nesta campanha.

“O Código do Trabalho proposto pelos partidos que subscreveram o memorando da troika são anticonstitucionais. E por isso, quem quiser adotar medidas como congelamento das pensões ou redução dos salários encontrará o conbate dos deputados eleitos pelo Bloco de Esquerda”, afirmou Francisco Louçã.

Louçã assume que o Bloco de Esquerda “não atingiu o resultado que pretendia” e chama a si a responsabilidade pelo insucesso: “Sou o primeiro responsável”. No entanto, mantém as palavras da campanha e não altera a estratégia.

“Aprende-se sempre mais do que com as derrotas do que com as vitórias”, solta. A batalha do Bloco será a mesma, com menos ‘guerreiros’.

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