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Lóbi da emigração é a nova sugestão da Secretaria de Estado das Comunidades

jose_cesarioPode a diáspora ser um lóbi? O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, defende que os emigrantes têm o dever cívico, associativo e cultural de promover Portugal no exterior, pois o país “não é apenas o retângulo”.

A vasta diáspora nacional pode contribuir para a afirmação de Portugal no mundo. Segundo José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, essa é uma obrigação, mais do que um dever, de qualquer emigrante ou lusodescendente. “Não fazemos isto por Portugal estar melhor ou pior, fazemos porque acreditamos nas nossas comunidades e que Portugal não é apenas o retângulo”, justificou o governante.

Em Cascais, onde participa no I Encontro Mundial de Luso-Eleitos, José Cesário apelou à necessidade de “despertar as comunidades para a participação cívica, política, associativa e cultural, para que dentro de algum tempo haja redes e um lóbi organizado à escala da diáspora”. Com este lóbi, segundo o secretário de Estado, será possível saber “onde estão os melhores parceiros” do país.

A ideia foi bem recebida pelo diretor do jornal Mundo Português, que organiza o evento, em parceria com o Governo. Carlos Morais entende que os cerca de 10 mil emigrantes e lusodescendentes são “o expoente máximo da integração” dos portugueses nos outros países e a ponte para levar a cultura e a língua de Portugal ao “centro do mundo”.

Perante uma audiência com dezenas de emigrantes e lusodescendentes eleitos noutros países (com especial enfoque para África do Sul, Canadá, EUA, França e Luxemburgo), o presidente do município anfitrião acrescentou que “Portugal tem uma dívida com vocês por serem inesgotáveis agentes da perceção positiva de Portugal no estrangeiro”. Concluiu Carlos Carreiras: “cada voto e cada vitória que conseguem é vossa, mas é também do país”.

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