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Lixo em Lisboa: PSD exige solução para problema “sem controlo”

lixo lisboa 210lixo lisboa bigO problema do lixo em Lisboa está “fora de controlo”, criticam os deputados municipais do PSD. Enquanto os ‘laranjas’ exigem à Câmara que termine com o “cenário dantesco”, o vereador da Higiene Urbana reconhece que “as respostas não são suficientes”.

O lixo acumula-se nas ruas de Lisboa enquanto a Câmara vai acumulando críticas ao modo como tem lidado com a greve dos cantoneiros. O ‘ataque’ mais recente partiu dos deputados municipais do PSD, que vão exigir à presidente da Assembleia Municipal, Helena Roseta, para que sejam prestadas, “com caráter de urgência, todas as informações relativas aos serviços mínimos a respeito da recolha do lixo”.

“A situação está fora de controlo, com o lixo a acumular-se nas ruas” e a formar um “cenário dantesco”, criticaram os sociais-democratas, pretendendo saber se os serviços mínimos estão a ser cumpridos e se “vão ser reforçados e em que termos”.

Os serviços mínimos vão assegurar que a normalidade não fique reposta antes do dia 10 de janeiro, como admitiu o vereador da Higiene Urbana, Duarte Cordeiro: “as respostas que temos dado não são suficientes nem tranquilizadoras. Não significam que os lisboetas possam, de forma descontraída, colocar o lixo na rua. Convém que continuem a ajudar-nos, à semelhança do que têm feito”.

“A Câmara tem dado várias respostas”, complementou o vereador, citado pela Lusa: “nomeadamente com a colocação de contentores e procurando concentrar os trabalhadores que estão ao serviço dentro dos circuitos normais, efetuando, dentro do possível, recolhas em zonas que estão numa situação mais dramática”.

Ainda assim, essas respostas estão “longe” de serem “suficientes”, reconheceu Duarte Cordeiro, com “muitas zonas da cidade que estão deficitárias do ponto de vista da recolha de resíduos e da lavagem e varredura das ruas”.

Os problemas, tal como o lixo nas ruas, acumulam-se desde que os cantoneiros do município entraram em greve, na terça-feira e até 5 de janeiro. Os trabalhadores protestam contra a transferência de competências da Câmara para as juntas de freguesia, no âmbito da reforma administrativa, mas o vereador salienta que a recolha de lixo não está em causa.

“A greve na recolha de lixo é uma forma de os sindicatos” afetarem “uma área bastante sensível  e que toca a todos os lisboetas”, acusou Duarte Cordeiro: “só a lavagem e a varredura das ruas é que passa para as juntas de freguesia, a recolha continuará a ser um serviço da Câmara”.

“Estamos a falar exclusivamente da transição de funcionários da Câmara para as juntas de freguesia, no âmbito das competências que a lei lhes conferiu. Continuam a ser funcionários públicos, com os mesmos direitos de remuneração, horário e de localização do trabalho”, reforçou o vereador lisboeta.

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