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Lisboa, Porto e Faro juntam-se à Marcha Mundial do Clima

A Marcha Mundial do Clima realiza-se hoje em várias cidades de todo o mundo e Portugal junta-se à iniciativa em Lisboa, Porto e Faro, com o lema “Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego!”.

Mais de 40 organizações portuguesas de defesa do ambiente, movimentos cívicos, sindicatos e partidos políticos juntam-se à iniciativa mundial, começando as marchas nas ruas de Lisboa, Porto e Faro às 17:00 para “exigir que não se inicie a exploração de combustíveis fósseis e se faça uma transição justa e rápida para as energias renováveis”.

“Exigimos uma transição justa e rápida para energias renováveis que vá ao encontro ou supere os compromissos governamentais de Portugal ser neutro em carbono até 2050 e que cumpra os compromissos a que se vinculou com o Acordo de Paris. Exigimos que não se criem novas infraestruturas de combustíveis fósseis em Portugal. Não faz sentido iniciar um ciclo de investimentos baseado numa economia do passado prejudicando o clima quando o país se comprometeu com o contrário”, refere um comunicado das organizações promotoras.

Por isso, adiantam, com esta iniciativa “dizemos não aos projetos de petróleo frente a Aljezur, de gás em Aljubarrota e em outras zonas concessionadas ou passíveis de o ser”.

Em declarações à Lusa, Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero, disse que “a marcha visa também que os combustíveis fósseis deixem de fazer parte da ementa energética na medida em que são os principais responsáveis pelas emissões de gases com efeitos de estufa e pelas alterações climáticas”.

“Trata-se de uma mobilização mundial pelo clima e por uma ação que é absolutamente crucial por ser urgente. Em cada país este mote de salvar o clima tem as suas especificidades. No caso de Portugal o grande apelo em linha com o acordo de Paris é que nós não avancemos com novas infraestruturas para a extração de combustíveis fósseis”, disse.

O ambientalista lembrou os recordes de temperatura este verão, as secas e os incêndios descontrolados e as suas consequências para as próximas gerações.

“No caso de Portugal esta questão é vital e portanto, para nós, a ênfase está em mostrar que o nosso país tem um potencial enorme em termos de energias renováveis e eficiência energética (…) e é crucial que os políticos em todo o mundo percebam esta urgência de reduzir as emissões”, salientou.

Lusa

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