O futebol português consegue ser mais caricato que a política, o que é hoje eleito amanhã já não o é. Na política quem é eleito fica lá, todavia o que diz hoje amanhã já pode dizer o contrário, mas mantém-se no lugar.
As eleições na Liga Portuguesa de Futebol foram anuladas pela forma como foi conduzido o processo eleitoral.
Se bem se recordam na ocasião foi necessária a intervenção policial, dado o comportamento de alguns associados e a candidatura de Fernando Seara foi excluída por vícios formais. Agora será readmitida e em nova eleição será um confronto Fernando Seara vs. Mário Figueiredo.
Fernando Seara tinha sido excluído na secretaria e agora pode vencer, pois a injustiça do seu afastamento dar-lhe-á um élan considerável.
O presidente uruguaio, José Mujica, afirmou que a FIFA é formada por “um bando de velhos filhos da puta” a propósito do castigo ao jogador Luis Suárez. Em relação ao futebol português não diria tanto, por uma questão de educação mas acrescentaria que não são só velhos mas também novos.
O futebol é um mundo à parte em que há uma desconfiança muito grande do comum dos cidadãos em relação a este desporto que há muito tempo deixou de ser um jogo para se tornar um negócio chorudo, com imensos intermediários, a começar pelos seus dirigentes. Há suspeitas de corrupção e desperta sordidez a qualquer pessoa com dois dedos de testa.
A notoriedade dada pelo futebol chegando um presidente de um clube a ter mais tempo de antena na televisão de que um Presidente da República ou primeiro-ministro.
Os casos que se passam no futebol são semelhantes aos que se passam na política: eleições contestadas, questões processuais, batota, chico-espertismo, etc.
O futebol em si é belo e bonito mas tudo que o rodeia é desprestigiante. Não sei porquê há uma Federação Portuguesa de Futebol e uma Liga Portuguesa de Futebol. Não bastaria um organismo? A dimensão do futebol português não é assim tão grande. No futebol circulam gigantescas somas de dinheiro e pouco se investe nas camadas jovens.
Os sub-19 de Portugal vão à final do europeu com a Alemanha, ao contrário da nossa selecção principal que teve uma actuação vergonhosa neste Mundial. E não há consequências e tudo se mantém como se nada se tivesse passado.
O futebol português tem que ser menos falado e mais jogado e os protagonistas são os jogadores e não os seus dirigentes e toda essa casta maliciosa.
A sociedade portuguesa é marcada por uma indiferença e tolerância por tudo que rodeia o futebol: perdões fiscais; fuga aos impostos; confrontos verbais entre dirigentes; guerras norte-sul; etc.
É necessário moralizar o futebol a começar pelos seus dirigentes que se mantêm nos lugares ad eternum.
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