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Líder federativo diz que NBA África vai “abrir portas” a jogadores e treinadores angolanos

O presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Hélder Cruz, considerou hoje que a disputa em 2020 da NBA África vai “alavancar a modalidade” no continente e “abrir portas a treinadores e jogadores angolanos” na competição norte-americana.

“Em Angola, em particular, dar-nos-á a possibilidade para a promoção do jogo, a qualidade e a experiência de realizar eventos, e a interligação e possibilidade de trazermos técnicos para Angola e vermos angolanos a jogarem na NBA [Liga Norte-americana de Basquetebol], que é nosso desejo”, disse o responsável, em declarações à Lusa.

A partir de janeiro de 2020, o basquetebol africano vai contar com a disputa de uma liga profissional – Basketball África League (BAL), na designação em inglês -, constituída por doze equipas de diferentes países, entre as quais Angola, potência da modalidade em África.

O acordo para a instituição da AfroLiga foi rubricado em fevereiro, na cidade de Charlotte, nos Estados Unidos, entre a NBA e a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).

De acordo com Hélder Cruz, a AfroLiga “é totalmente positiva”, tendo a duração prevista de 10 anos e uma contrapartida anual de um milhão de dólares nos primeiros quatro anos, evoluindo, depois, gradualmente para dois e três milhões.

“Temos de abraçar aquilo que a NBA traz. Também temos de ser inteligentes o suficiente para tirarmos vantagem disso”, apontou, salientando que a NBA “começa a entender que há talentos em África”.

“É já um desperdício de atletas que devem merecer um outro olhar e projeção”, observou.

Para a efetivação da NBA África será organizado um torneio qualificativo, ainda neste ano, com a participação de 12 equipas de países como Angola, África do Sul, Egito, Marrocos, Nigéria, Quénia, Ruanda, Senegal e Tunísia.

O presidente da FAB considerou, por outro lado, que, a par de “expandir a marca NBA”, a competição surge também para lançar “um programa de fomento da modalidade”, pelo que se pretende continuar a desenvolver ações de valorização dos atletas africanos.

“Temos de perceber que a marca NBA representa o abrir de portas”, concluiu.

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