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Líder do PT brasileiro em Caracas para posse de Nicolás Maduro

A líder do Partido dos Trabalhadores (PT), a principal força política da esquerda do Brasil, anunciou que vai participar, em Caracas, na cerimónia de posse do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que acontece hoje.

Gleisi Hoffmann disse que sua intenção com esta viagem é “levar o apoio do PT ao povo venezuelano” e denunciar “a posição agressiva do Governo do Presidente [do Brasil] Jair Bolsonaro contra a Venezuela”, que afirma ser contrária à tradição diplomática do Brasil.

A participação da presidente do PT surge em sentido contrário à posição adotada pelo Governo brasileiro e pela comunidade internacional, que não reconheceu a eleição de Maduro.

No último sábado, o Grupo de Lima, que é constituído por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, anunciou que não reconhecerá o novo governo de Maduro.

Estes países também instaram o Presidente venezuelano a não assumir um novo mandato, alegando que a eleições presidenciais na Venezuela, disputadas em maio passado, não teria legitimidade já que não contaram com a participação de todos os atores políticos daquele país e com a presença de observadores internacionais independentes.

O Brasil, e a maioria dos países da América Latina, os Estados Unidos e a União Europeia decidiram não enviar representantes à posse de Maduro.

Segundo a chancelaria venezuelana, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, da Nicarágua, Daniel Ortega, de Cuba, Miguel Díaz-Canel, de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén e também Anatoli Bibilov, líder da Ossétia do Sul, um país não reconhecido pelas Nações Unidas, confirmaram presença nos eventos de posse de Maduro.

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