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Líder da oposição peruana libertada após 13 meses em prisão preventiva

A líder da oposição peruana, Keiko Fujimori, foi libertada esta sexta-feira por decisão do Tribunal Constitucional, depois de quase 13 meses em prisão preventiva por suspeitas de corrupção num caso ligado à brasileira Odebrecht.

A filha do ex-Presidente Alberto Fujimori (1990-2000) vai aguardar em liberdade o resto da investigação sobre o alegado financiamento ilegal das suas campanhas eleitorais.

Centenas de apoiantes e militantes do partido Força Popular esperavam Fujimori à saída da prisão, incluindo o marido, o norte-americano Mark Vito, que há 18 dias se declarou em greve de fome para exigir a sua libertação.

Nas primeiras declarações à imprensa, a líder da oposição afirmou que os últimos meses foram “os mais dolorosos” da sua vida, durante os quais teve oportunidade “para refletir e pensar nas coisas que poderia ter feito melhor”.

A ex-candidata presidencial acrescentou que o Tribunal Constitucional corrigiu um processo “cheio de abusos e arbitrariedades” e assegurou que vai continuar a colaborar com a Justiça ao longo da investigação.

Keiko Fujimori vai continuar a ser investigada devido ao financiamento, construtora brasileira Odebrecht, das suas campanha eleitorais, em 2011 e 2016.

Executivos da construtora admitiram ter contribuído com um milhão de dólares para a campanha de Fujimori em 2011 e com outra quantia em 2016.

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