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Líbia: Intervenção militar provocará queda do regime de Khadafi

Intervenção militar na Líbia tem como objetivo proteger os civis, impor o cessar-fogo imediato e fazer cair o regime. Portugal não participa, mas apoia a ofensiva.

A Líbia será palco de uma intervenção militar, já anunciada pela França, que tem como finalidade proteger os civis e garantir que o cessar-fogo anunciado pelo regime de Khadafi é cumprido à risca.

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, François Baroin, revelou que esta ofensiva não representa uma invasão da Líbia, mas antes a criação de um corpo do exército que pretende, como fim supremo, a queda do regime.

A Organização das Nações Unidas já aprovou uma resolução, cuja finalidade é assegurar a interdição do espaço aéreo para todos os aparelhos, sejam civis ou militares. Só poderão sobrevoar a região aviões que tenham fins humanitários.

Essa resolução da ONU abre portas a qualquer intervenção militar, desde que a mesma tenha como finalidade proteger os cidadãos líbios, vítimas de ataques do regime de Khadafi, que anunciou um cessar-fogo.

No entanto, esse anúncio não é suficiente para convencer a comunidade internacional, que age agora no terreno, um dia depois de Khadafi ter prometido ao mundo, por intermédio da RTP, guerra e mortos para quem ameaçar a soberania do regime.

Esta intervenção mereceu o apoio de 10 dos 15 países que fazem parte do Conselho de Segurança na ONU, entre os quais Portugal. Os cinco países que não apoiaram a medida são a Rússia, China, Índia, Brasil e Alemanha.

Os brasileiros e os alemães não querem o uso da força por temerem que essa estratégia seja contra-producente e aumente a instabilidade no país, à semelhança do que aconteceu, por exemplo, no Iraque.

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