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Lewis Hamilton investigado por evasão fiscal

Lewis Hamilton está a ser investigado por possível evasão fiscal. Vários ‘media’ britânicos fizeram ‘eco’ de que o Tetracampeão do Mundo de Fórmula 1 terá utilizado a ilha de Man num esquema que as autoridades fiscais britânicas estão a investigar, depois de alguns ‘media’ do Reino Unido – nomeadamente a BBC – terem feito o mesmo, depois de uma denúncia feita por alguns ‘media’ alemães.

Hamilton é uma das personalidades envolvidas na investigação que já denominada como ‘Paradise Papers’, que através das empresas EY e Appelby, estarão no centro daquilo que poderá ser uma grande fraude fiscal.

As empresas EY e Appelby – esta última uma empresa de advogados – terá ajudado o Campeão do Mundo de Fórmula 1 e dezenas de outros clientes a, de uma forma artificial, arrendar os seus aviões a jato a eles próprios, justificando assim uma série de transações financeiras para alguns paraísos fiscais. Dois professores de direito analisaram o esquema e descreveram-no como potencialmente “abusivo”, dizendo que não aparenta respeitar as leis europeias. “Ninguém parece fiscalizar as leis existentes”, disse Rita de La Feria, douturada em leis fiscais da Universidade de Leeds.

Questionado pelo jornal The Guardian, o governo da Ilha de Man foi chamado para uma audição urgente no ministério das finanças britânico. Fala-se que estarão em causa qualquer coisa como 231 devoluções fiscais de VAT pedidas por donos de jatos privados desde 2011, num valor que se eleva a quase um bilião de euros.

Lewis Hamilton já se defendeu, dizendo que foi instruído por um advogado a verificar os seus impostos e que respeitou as leis, e que atuou segundo conselhos profissionais e não estava preocupado com a gestão quotidiana dos seus negócios. Os esquemas legítimos para evitar pagar impostos não são ilegais, e não há provas que o piloto da Mercedes esteja diretamente envolvido no esquema usado para o seu avião a jato, apenas seguiu um conselho profissional. Mas peritos dizem que o esquema criado parece ser tão artificial que pode ser questionado, e que o governo da ilha de Man não deu os passos necessários para que fossem pagos os impostos devidos.

No esquema usado por Lewis Hamilton, estiveram envolvidas empresas das ilhas Virgens Britânicas, das ilhas de Man e Guernsey e que os valores evolvidos nessas operações ascendem a quase 3 milhões de euros. O imposto (VAT) que seria devido surgiu a partir do momento em que o piloto britânico adquiriu um Bombardier no Canadá em 2013. Com o dinheiro não pago ao fisco britânico terá adquirido um ‘motor-home’ no valor de 1,3 milhões de euros que utiliza frequentemente nas corridas

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