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Levantar de medidas deve resultar de “avaliação mais fina”, avisa o PCP

O PCP defendeu hoje que a possibilidade de levantar gradualmente medidas determinadas devido à covid-19, incluindo o encerramento das escolas, tem que corresponder “a uma avaliação mais fina” que provavelmente só poderá ser feita no final do mês.

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, falou hoje aos jornalistas no final da terceira reunião para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, promovida pelo Governo, e que juntou o primeiro-ministro, António Costa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, líderes partidários, parceiros sociais e conselheiros de estado, estes últimos por videoconferência.

“A possibilidade de levantar as medidas que foram determinadas tem que corresponder a uma avaliação mais fina que possa ser feita ao longo do tempo e sobretudo num momento posterior, provavelmente no final do mês de abril, início do mês de maio”, apontou.

Na perspetiva do deputado comunista, só nessa altura haverá melhores condições para verdadeiramente avaliar a possibilidade que “há para se ir levantamento progressivamente as medidas que foram determinadas”, não isolando esta questão em relação às escolas.

“Há um conjunto de medidas, no geral, que foram determinadas. O encerramento das escolas foi uma delas, mas não é a única, e é preciso que essa ponderação sobre o levantamento das medidas de forma gradual e devidamente acompanhado possa ser feita em relação ao seu conjunto”, insistiu.

Para João Oliveira, “o elemento mais relevante” que resulta da reunião de hoje “é a constatação dos resultados positivos que tem tido o cumprimento por parte dos portugueses das medidas de saúde pública que foram determinadas”, para além da necessidade destas continuarem.

“No momento em que os responsáveis de saúde pública apelam à necessidade da manutenção dessas medidas e do seu cumprimento, parece-nos que é essencial que seja tida em consideração a necessidade de resolver os problemas económicos, sociais, até problemas de saúde mental, que resultam destes medidas”, apelou.

Se “é preciso que os portugueses mantenham essa atitude responsável de cumprirem as medidas”, para o líder parlamentar do PCP “é preciso que haja decisões políticas no sentido de corresponder às necessidades que se verificam em função do cumprimento dessas medidas”, como no caso dos rendimentos, direitos laborais ou bens essenciais das famílias.

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