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Lei da Concorrência impede indústria farmacêutica de combinar prazos de pagamento com farmácias

medicamentos2A indústria farmacêutica já respondeu à pressão das farmácias, que pedem prazos de pagamento mais alargados. A Apifarma recorre à Lei da Concorrência para justificar que “os prazos de pagamento entre os vários agentes económicos não podem ser concertados”.

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) já respondeu à ameaça das farmácias, que criticam a diferença entre os prazos de pagamento que os laboratórios concedem ao Estado (90 dias) e às farmácias (30 dias). A Apifarma recorre à Lei da Concorrência para rejeitar a pretensão de combinar um prazo de pagamento comum, pois iria ser ilegal.

“Face à Lei da Concorrência, os prazos de pagamento entre os vários agentes económicos não podem ser concertados”, sublinhou a Apifarma, em comunicado. Desta forma, a indústria farmacêutica ‘devolve’ a resolução do problema às farmácias, que terão de negociar com a distribuição.

A nota da Apifarma surge depois da ANF ter adiado as transferências das verbas relativas às comparticipações de 20 de novembro para 10 de dezembro, o que pode causar problemas de rutura de stock. Leia mais aqui.

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