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Leal dos Santos volta a ser rápido mas não ganha

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Ricardo Leal dos Santos voltou a mostrar uma grande rapidez na oitava etapa do Africa Eco Race, mas mais uma vez isso não se traduziu em resultados.

Nos 377 quilómetros cronometrados da tirada entre Chinguetti e Amati, na Mauritânia, foi o mais rápido entre os primeiros controlos de passagem, mas depois teve três paragens que o arredaram da discussão da vitória.

“Começamos por furar e perdemos algum tempo na operação da mudança do pneu”, salienta Ricardo Leal dos Santos que, resolvida esta questão, partiu de novo ao ataque recuperando, entre CP1 e CP2, 3m42s ao líder da corrida, passando a ocupar a 4ª posição.

Mas o pior bocado aconteceu a meio da etapa, como conta o piloto da Nissan Navara V8 da BAMP: “Pelo facto de termos sido das últimas equipas a partir para o setor seletivo, tínhamos muitos concorrentes à nossa frente. A determinada altura, numa zona de dunas muito complicada, havia uma ‘plantação’ de equipas atascadas, entre os quais um dos Kamaz, pelo que fomos forçados a desviarmo-nos da nossa rota”.

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“O único caminho ‘livre’ acabou por conduzir-nos a uma zona sem saída e pior do que isso ficámos também atascados, juntamente com o Hummer que já esteve na liderança da prova”, lembra Leal dos Santos

Só nesta situação o piloto português e o seu navegador brasileiro, Maykel Justo, perdeu mais de uma hora, tempo que só por si seria suficiente para ter ganho a etapa, já que a formação luso-brasileira terminou o troço a 59m14s do vencedor do dia.

A nona etapa disputa-se esta quinta-feira entre Amodjar a Akjoujt. Serão disputados 445 quilómetros ao cronómetro, entre Aout e Akjoujt, num cenário onde abundam as travessias de dunas.

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