Para a cerimónia do lava pés, na Quinta-feira Santa, o Papa escolheu 12 jovens requerentes de asilo. Ao recordar o gesto de humildade de Jesus, Francisco reforça também a mensagem para os países desenvolvidos acolherem os refugiados, salientou o Vaticano.
No último dia (uma quinta-feira) em que esteve com os apóstolos (12), Jesus lavou-lhe os pés, num gesto de humildade para demonstrar que a Igreja serve para servir. Desde então que na Quinta-feira Santa o Papa lava os pés a 12 fiéis.
Depois de visitar duas prisões e um instituto para pessoas com deficiência e de lavar os pés a mulheres e (rebeldia!, gritaram os católicos mais conservadores) de muçulmanos, nos anos anteriores, Francisco escolheu para este ano 12 jovens que partilham algo: todos são refugiados e pediram asilo à Europa, segundo revelou o Vaticano.
“O Papa desloca-se a Castelnuovo di Porto”, uma pequena localidade a norte de Roma, “para passar alguns momentos com jovens requerentes de asilo”, anunciou o monsenhor Rino Fisichella, responsável pelo Jubileu da Misericórdia.
São 12 jovens de várias nacionalidades e que aguardam, num centro de acolhimento, por um acolhimento europeu.
“Este será um sinal simples, mas eloquente”, destacou Fisichella: “Durante a visita decorrerá o ritual do lava pés. O Papa vai lavar os pés de 12 requerentes de asilo para chamar a atenção para a sua condição”.
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