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Lancia Voyager: Novo navio almirante

lancia_voyagerO Grupo Fiat apresentou o seu novo monovolume topo de gama, que irá substituir o Lancia Phedra no final deste ano. O Voyager, que herda da Chrysler mais do que apenas o nome.

De facto, o MPV da marca de Turim é o novo ‘navio almirante’ da Lancia, tal o luxo e o espaço que proporciona, com uma estrutura, equipamento e motor a condizer, sendo inevitáveis as comparações com o modelo americano.

A entrada da Fiat no construtor de Detroit permitiu-lhe – à imagem do que já aconteceu com o Freemont – utilizar a mesma estética do Voyager da Chrysler, mas chegar a um requinte e qualidade de construção que o modelo americano nunca teve.

Mesmo assim o construtor italiano concebeu uma nova secção dianteira, onde sobressai naturalmente o emblema da Lancia, bem como um novo para-choques, que também foi contemplado atrás, onde os novos grupos óticos contemplam a tecnologia LED.

O grande espaço a bordo resulta das maiores dimensões deste Voyager, que mede 5,210 metros de comprimento, por 1,990 de largura e 1,750 de altura. Para além da maior distância entre eixos do segmento – 3,100 metros.

O que permite, para além de alojar sete passageiros bem à vontade, rebater todos os bancos a partir da segunda fila e alojá-los sob o chão do habitáculo, fazendo deste Lancia um veículo também ideal para transporte de mercadorias.

Logicamente que, como substituto do Phedra, o Voyager foi pensado para passageiros, e o conforto e luxo a bordo da única versão disponível (Gold) foram pensados com esse propósito. A pele de bancos, revestimentos do painel de bordo, interiores das portas, volante e punho da alavanca de velocidades são apenas o tónico para um equipamento topo de gama.

Para além do ar condicionado automático duplo – acionado separadamente para os ocupantes das três filas de bancos – não faltam os bancos e volante aquecidos, o sistema Stow ‘n Go’ – uma patente da Chrysler –,o rádio CD/DVD/mp3/wma, com porta USB, entrada Aux, disco rígido de 30 GB, ecrã táctil e ligação Bluetooth.

Isto sem falar de coisas mais vulgares noutros monovolumes, como uma consola com tomadas de 12 volts, porta-copos e diversos compartimentos para arrumação. Que é coisa que não falta, tal como o acesso facilitado por portas traseiras de correr e um amplo portão traseiro.

Logicamente que para mover as duas toneladas de peso do novo Lancia Voyager é preciso um grande ‘coração’. E a escolha para o nosso país recaiu num só motor, em virtude da fiscalidade. Um 2.8 Diesel com 163 cv de potência.

Trata-se de um bloco com um bom binário (360Nm) e consumo moderado fora de circuito urbano (7,9 litros/100 km/H). Para além de baixos níveis de emissões de CO2 (207g/km) e aceleração interessante (11,9s de 0 a 100 km/h).

A condução é privilegiada pelo recurso a uma caixa automática de seis velocidades, ainda que o seu comando seja colocado junto à coluna de direção. Solução que aproxima este Lancia ao seu homólogo americano.

O preço talvez não seja muito atraente, devendo fixar-se nos 48250 euros, mas também o mercado dificilmente oferece algo de parecido, sobretudo ao nível do espaço a bordo.

Fotogaleria:
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